sábado, 7 de janeiro de 2012

Governo Aidan deixa moradores do Jardim Bom Pastor correr risco em ponte

Segundo informou o Semasa em março de 2010, está em andamento um estudo junto ao Daee, do governo estadual, para a construção de outra ponte no local.

Os moradores do bairro Jardim Bom Pastor, em Santo André, estão expostos ao risco duas vezes ao sair para trabalhar, estudar ou mesmo ir às compras. O primeiro é caminhar sobre ponte de madeira para cruzar o Ribeirão dos Meninos até chegar a outro perigo: atravessar a Avenida Lauro Gomes, sem qualquer tipo de sinalização.


A ponte de tábuas soltas, pregos enferrujados e frouxos, além do balanço constante provocado pela estrutura prejudicada pelo tempo está sem manutenção há 14 anos, pelo menos. Esse também é o período em que o motorista Ronaldo Andrade Silva, 43 anos, espera por soluções para ter a certeza de cruzar a ponte que leva ao lado de São Bernardo de maneira segura.

"A gente já fez várias reclamações, protocoladas, para a Prefeitura (de Santo André) e nada foi feito. Não sei até quando as pessoas vão continuar se machucando ou correndo risco para sair de casa", diz.

De acordo com a moradora Vanessa Fina, a alternativa à ponte é caminhar pouco mais de dois quilômetros ou pegar mais um ônibus para chegar ao outro lado da avenida. "Demoro pelo menos meia hora a mais para chegar ao meu trabalho. É um absurdo", reclama.

Durante esse período de poucas ações, não faltaram promessas de secretarias de Obras Públicas de ambas as cidades, relatadas pelo Diário desde dezembro de 2001. Desta vez, o discurso da Secretaria de Transportes e Vias públicas de São Bernardo é que o problema é de responsabilidade de Santo André, mas que pode agir em conjunto com a cidade vizinha. Ainda de acordo com a Pasta, o assunto ainda depende de estudos para ter a melhor solução.

Procurada, a Prefeitura de Santo André não se manifestou até o fechamento desta edição. Enquanto isso, o serralheiro Milton João da Silva, 53, e centenas de moradores que cruzam a ponte diariamente terão de superar o receio e continuar com a rotina de perigo para se locomover, "porque a necessidade é maior do que o medo", como diz o morador.

Notícia velha: Veja aqui

http://www.dgabc.com.br/

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