domingo, 15 de janeiro de 2012

Incompetência do prefeito Aidan fez Santo André perder R$ 1,1 bilhão em investimentos

Prefeito Aidan Ravin - Foto: DGABC
A assinatura de um protocolo de intenções não foi suficiente para a Prefeitura de Santo André dar condições para a viabilidade do acordo firmado com o megaempresário coreano Nam Ho Kim, que prometeu investimento de US$ 650 milhões no município, equivalente a R$ 1,1 bilhão.

Após exatos dois anos do termo, sem retorno da administração Aidan Ravin (PTB), o investidor desistiu da aplicação de recursos no negócio voltado para as áreas de Saneamento, Esportes e Educação.
A falta de vontade do governo, segundo o integrante do grupo de apoio do coreano no Brasil Pak Chung, deixou o empresário de "mãos atadas", enterrando a proposta vislumbrada para cidade. O agente do asiático, presidente executivo do Grupo TRG, sustentou que devido à demora na resposta do Paço não deu para prosseguir com o plano. "Temporariamente está suspenso (o projeto). Não vejo chance de encaminhamento num futuro próximo, antes da Copa (de 2014) ou Olimpíada (em 2016). Há estudo para implantar a medida em outro local", disse Pak, citando tratativas no Espírito Santo e Rio de Janeiro.

A intenção de Kim era investir num complexo que previsse uma universidade internacional, campo de golfe, hotel, postos de serviços e de Saúde, aterro sanitário e sistema de energia a biogás e tratamento de esgoto. Outra proposta visava construir uma fábrica de trens e de baterias à base de energia renovável.

Pak Chung afirmou que a justificativa da administração se deu em torno da complicação para conseguir a emissão de licenciamento ambiental da área. Por conta disso, o plano previsto para a região de manancial estagnou na Prefeitura. "O governo não garantiu que o projeto está apto a ser desenvolvido. Isso foi cansativo pela ausência de avanço, porque a iniciativa (assinada entre as partes) teria que acontecer dos dois lados."

O acordo foi assinado em 2010 com toda a pompa na Prefeitura. A assinatura contou com três integrantes do primeiro escalão petebista após diálogo com o prefeito. Na ocasião, Aidan avaliou que "a iniciativa era viável" e Nilson Bonome, então homem-forte da gestão, afirmou que iria "acompanhar as análises e promover outros contatos para avançar na concretização do convênio". O imbróglio no processo acabou emperrando a condução do negócio.

Em função do termo firmado, o empresário coreano direcionou três visitas a Santo André das sete viagens que fez ao Brasil.

Procurada, a Prefeitura preferiu não se manifestar sobre o assunto.

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC

Um comentário:

  1. e vcs ainda nem viu o sucateamento da frota de ambulancias do SAMU em santo andre, ambulancias sem freio de mao, a maioria delas entra agua dentro na maca qdo chove, umas solta tanta fumaça que as vezes nao conseguimos ficar dentro dela pq a propria equipe fica com falta de ar, computadores que nao funcionam, desvios de funçao, chegaram 6 ambulancias novas e foi dito em uma certa publicaçao da prefeitura que chegarm 8 mentira, as ambulancias azuis que estao trabalhando no PA central, Bangu, PA Luzita,sao reformadas por fora, mas sao veiculos velhos sem manutençao, sem tapeçaria decente e o pior foi entregue a populaçao como se fosse novas. e isso é so o começo

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