quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Ministério Público apura corrupção no governo Aidan

Agente acusa diretor de Meio Ambiente da Secretaria dos Recursos Naturais de suposta falsificação de documento

O Ministério Público recebeu denúncia de servidora da Prefeitura de Santo André sobre suposta falsificação de documentos e apropriação indébita de recursos públicos dentro da Secretaria de Gestão dos Recursos Naturais de Paranapiacaba e Parque Andreense, nesta quarta-feira (04/04).

A funcionária enviou a acusação para o Ministério Público de São Paulo e o promotor de Justiça Fernando Pastorelo Kfouri, assessor do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais, encaminhou o fato para a Promotoria Criminal de Santo André.

A agente ambiental Karin Heleno de Araujo, funcionária pública concursada desde 1998, acusa o diretor Milton Fabiano de Marchi de ter recebido R$ 750 de adiantamento para participar de um curso em São Paulo, em 24 de outubro, na SBAM (Sociedade Brasileira de Administração Municipal). De acordo com a servidora, o diretor não foi, mas teria falsificado um certificado para ficar com o dinheiro.

“Tenho carta da empresa que realizou curso, dizendo que o funcionário não participou. Em seu lugar foi a agente de fiscalização Chintia Ferreira da Silva. Também tenho cópia do certificado falso”, denunciou.
A reportagem do ABCD MAIOR teve acesso às cópias.

Na carta enviada ao Ministério Público, a funcionária diz que o Processo aberto na Prefeitura de santo André tem o número 40659/2011-0 e trata de um urso de capacitação para o Diretor de Meio Ambiente, e seu assistente, Anderson Rizzo. “Os dois receberam R$ 750, mas só o Anderson foi ao curso”, afirmou.

A servidora também procurou o Gabinete do prefeito Aidan Ravin para fazer a denúncia e entregar os documentos. “Entreguei a documentação a um funcionário do Gabinete e aguardo uma audiência com o prefeito para falar sobre atos ilícitos que ocorrem dentro da Secretaria. Acho que o prefeito precisa saber o que está acontecendo para que possa fazer a punição ou substituição dos funcionários”, afirmou.

De acordo com Karin, ela passou a ser perseguida dentro do setor que trabalha após levantar o problema da suposta falsificação. “Me cortaram o e-mail, o login para acessar os computadores e não me escalaram mais para os plantões de fiscalização. Não faço mais nada. Estou impedida de trabalhar e exercer a minha função de agente ambiental”, acusou.

A Prefeitura foi procurada para responder aos questionamentos, mas até o fechamento da reportagem não havia dado retorno para se posicionar sobre o assunto.

Por: Gislayne Jacinto do http://www.abcdmaior.com.br/

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