"Não tem jeito, tivemos que contratar segurança para ficar na porta dia e noite, colocar câmera, sistema de alarme e até uma luz especial de presença, que acende quando alguém para no estacionamento", disse Luís Caldas Fernandes, 68 anos, há 33 deles dono de uma churrascaria. O local foi palco de um assalto há cerca de dois anos, onde todos os funcionários foram feito reféns. Desde então, ele garante que a situação piorou.
Investir em aparelhos de segurança também foi a medida na loja de roupas de surfe onde trabalha Adriana Campos, 23, assaltada no sábado. Por volta das 10h, dois homens, um deles armado, entraram. O alvo era o estoque. "Nem acreditei", disse. Era a segunda vez que passava por aquilo em menos de três meses. "A gente percebe que eles passam, olham pela vitrine o que interessa, marcam clientes para depois poder seguir eles pela rua."
O abaixo-assinado foi apoiado por todos os comerciantes e foi parar nas mãos da Prefeitura em novembro. A principal exigência é a abertura de um diálogo com a Secretaria de Segurança Pública para a construção de uma base da Polícia Militar na região. Mas o caminho é longo e passa à revelia do poder municipal. As rondas existem, mas são insuficientes, segundo eles.
Enquanto isso, o jeito é registrar todas as ocorrências, para que haja banco de dados. Segundo a Polícia Civil, a área atrai muitos criminosos da favela da Gamboa e Jardim Cristiane pela proximidade. O 1º DP (Centro) da cidade possui grande acervo com fotos de ladrões já fichados para identificação.
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