sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Somam 7 os que ouviram dizer que Mala Roubada tinha R$ 70 Mil

Três motoristas confirmam informação circulada no dia do crime na SOSP

Já somam sete pessoas que ouviram dizer que foram roubados R$ 70 mil de uma mala do dono da Construtora São José, Alberto Jorge Filho. Ele esteve na SOSP (Secretaria de Obras e Serviços Públicos) de Santo André, em13de junho, para tentar “desembaraçar” um projeto da empresa junto ao secretário da Pasta, Alberto Casalinho.
Nesta quinta quinta-feira (22/09), prestaram depoimentos no MP três motoristas que testemunharam o crime no estacionamento da SOSP. Os GCMs (Guardas Civis Municipais) que registraram a ocorrência do caso e as recepcionistas da Secretaria também relataram em depoimento na Promotoria sobre a mesma quantia em dinheiro. No entanto, nenhum informou a origem da informação.

O dono da São José negou. De acordo com o empresário, a mala tinha R$ 3 mil e um notebook.
Land Rover - O veículo Land Rover, blindado, com seguranças armados, de propriedade da Construtora São José, que esteve em 21 de junho na SOSP (Secretaria de Obras e Serviços Públicos) de Santo André, onde oito dias antes houve o roubo, ficou estacionado no local por apenas 9 minutos (das 14h02 às 14h11).

O fato causou estranheza ao promotor que investiga o caso, Roberto Wider. No depoimento ao Ministério Público, Jorge Filho, disse que o carro que pertence ao seu sócio, Mauro Silvestre, foi até a SOSP para pegar um projeto, mas Wider suspeita do fato já que as recepcionistas do local afirmaram que  o movimento é intenso na Secretaria e, portanto, não levaria apenas nove minutos entre a identificação na Recepção do prédio até a ida à SOSP para a retirada do projeto. “A versão parece inverossímil. A não ser que tenha ido apenas entregar alguma coisa sem passar pela recepção”, disse o promotor.

O dono da  São José afirmou que a intenção foi buscar um plano de obras de contrapartida de R$ 2,25 milhões que a Prefeitura exige da empresa por conta da construção de um empreendimento na Avenida Industrial. O empresário alegou que o projeto não estava pronto e, por isso o funcionário não pegou o documento.

Fonte: Jornal ABCD Maior
Foto: Amanda Perobelli

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