sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Deu SOSP: Recepcionistas foram orientadas pelo governo Aidan sobre roubo da mala

Hipólyto disse que foi dar uma assistência moral às funcionárias. Foto: Amanda Perobelli
Hipólyto disse que foi dar uma assistência moral às funcionárias. Foto: Amanda Perobelli
Funcionárias foram à Promotoria acompanhadas de procurador da Prefeitura

Duas recepcionistas da SOSP (Secretaria de Obras e Serviços Públicos) de Santo André que prestaram depoimento nesta quinta-feira (15/09) no Ministério Público sobre o roubo da mala no estacionamento Secretaria da Pasta, em 13 de junho, disseram que foram orientadas por seus superiores antes de darem declarações ao promotor do caso, Roberto Wider.
De acordo com as declarações das recepcionistas ao MP, a orientação foi dada pelo diretor de suporte administrativo da SOSP, José Carlos Bertoloti, e por Rosmary, que seriam superiores das servidoras na Secretaria.


As duas funcionárias também foram acompanhadas de um procurador chamado Hipólyto (ele se recusou a informar o nome completo). O advogado afirmou que foi apenas "dar uma assistência moral" às funcionárias.
Uma das depoentes disse que no dia do crime ouviu dizer na SOSP que foram roubados R$ 70 mil da mala, mesma versão dada por dois GCMs (Guardas Civis Municipais) que fizeram o RO (Registro de Ocorrência) no dias do assalto.
Wider disse que uma das recepcionistas está em desvio de função na SOSP já que é contratada da ONG Ideal, prestadora de serviços da Secretaria de Educação da Prefeitura.
O promotor disse que observou que as recepcionistas estavam orientadas para depor, porque além de entrarem em contradição ainda estavam com muito receio nas declarações. "Achei estranho orientar testemunhas, porque o MP é um órgão idôneo", disse Wider.
Uma das depoentes disse ainda que o secretário da SOSP, Alberto Casalinho, depois do crime, saiu abraçado com a vítima, o dono da Construtora São José, Alberto Jorge Filho, que naquele mesmo dia foi até a Secretaria para "desembaraçar" um projeto, cuja contrapartida da empresa é de R$ 2,25 milhões.
A Prefeitura não quis se posicionar sobre o assunto. 

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