Em julho, o Departamento de Parques e Áreas Verdes realizou a poda drástica do exemplar, a fim de evitar novos acidentes. Na ocasião, o diretor do departamento, Valdemar Campeão Júnior, indicou a remoção da árvore. Mas como é tombada pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André, a retirada do exemplar foi impedida, e indicada a poda como solução para o problema.
A árvore já dá sinais de recuperação: folhagens e galhos menores começaram a brotar nos troncos. Apenas uma frágil fita de plástico cerca o exemplar, o que permite que crianças e pessoas desavisadas entrem no local. A Prefeitura, porém, garante que a árvore não representa mais riscos.
Não é o que pensa a professora Sonia Silva, 60 anos, que faz caminhadas diárias no parque. Ela acredita que a figueira e outras árvores podem representar risco para os frequentadores. "A Prefeitura deveria fazer levantamento para verificar se há outras plantas doentes aqui (no parque)", sugeriu.
Colega de Sonia, a aposentada Irene Raposo, 68, afirmou que deveria haver algum tipo de tratamento preventivo para evitar a contaminação das árvores. "Se tivessem feito isso com a figueira na primeira vez que um galho caiu, não teria acontecido essa tragédia", disse ela, ao relembrar que, em dezembro de 2007, um galho caiu da árvore e feriu três pessoas que faziam caminhada.
CERCADO
A Prefeitura informou que monitora constantemente as árvores de todo o município, tendo cronograma que prevê podas em ciclo de uma vez a cada 21 meses. No caso da figueira, o calendário de manutenções é semestral e o cercado de proteção será reforçado em breve.
A administração informou ainda que está em andamento o inventário das árvores existentes em calçadas da cidade. Esse levantamento é feito por meio de geoprocessamento. Há cerca de 36 mil árvores cadastradas nesse sistema. No município existem mais de 65 mil árvores.
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