Segundo as denuncias, recentemente o enfermeiro Thiago Ghion Gomes, prestador de serviços, contratado pela fundação,vem agindo de maneira arbitraria e desumana com os funcionarios de enfermagem do PA Bangu.
A menos de três meses no cargo de coordenador de enfermagem, Thiago vem demonstrando uma grande capacidade em transgredir os direitos do servidor, como por exemplo; a suspensão do direito de gozo de férias nos meses de Dezembro e Janeiro, com a única justificativa de que nesses meses há deficiência de RH, pois a maioria dos funcionários que fazem hora extra, preferem estar em casa com suas respectivas famílias.
Outros agravantes também vem aterrorizando os funcionários, como contestar atestado médico, interromper o funcionário na hora do almoço sobre ameaça de punição, para que eles voltem ao atendimento nos seus respectivos setores. (Uma vez que nesse horário tende aumentar o fluxo de pacientes), mas o que mais se caracteriza o assedio moral é quando ele se reporta aos funcionários de forma totalmente constrangedora , veja abaixo um email enviado por um funcionário do PA:
Nota de repudio de um funcionário
Pronto Atendimento Bangu, vive hoje o tempo da escravidão, onde os senhores feudal mandava e os escravos obedeciam; ao contrario era castigado. No PA BANGU nos profissionais da área de saúde está trabalhando embaixo de ditadura. Eu mando e vocês obedecem, ao contrario, somos ameaçados com advertência, e quem esta no probatório esta com medo de ser prejudicado.
Desde quando o Enfermeiro Tiago assumiu a chefia da enfermagem, a vida dos profissionais virou um inferno. Sempre trabalhamos na sala de emergência com quatro auxiliares de enfermagem, quando ele assumiu deixou com apenas três, mesmo com toda a equipe do Bangu contra. Férias em dezembro e janeiro ele cortou os auxiliares não vão poder tirar. Trocar folga então nem pensar, não pode. Atestados médicos vão ser barrados. Todos os nossos direitos estão sendo violados por esta pessoa. E o que é pior a chefia geral dele parece não esta nem ai com o que esta acontecendo.
Nos profissionais estamos trabalhando sobre pressão, para mostrar serviço à população de santo André, uma vez que este ano é anos de eleição, quero deixar aqui um alerta a todos os profissionais da área de saúde saiba em que votar, diga não aos cargos comissionados, aos olheiros, ao serviço de escravidão.
Código de ética dos profissionais de enfermagem:
Art. 10 A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e da coletividade. Atua na promoção, proteção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais.
Art. 10. Participar de movimentos reivindicatórios por melhores condições de assistência, de trabalho e remuneração
Art. 11. Suspender suas atividades, individuais ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições mínimas para o exercício profissional, ressalvadas as situações de urgência e emergência, devendo comunicar imediatamente sua decisão ao Conselho Regional de Emergência.
Art. 15. Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional, cultural e à defesa dos legítimos interesses de classe.
Art. 22. Exercer a Enfermagem com justiça, competência, responsabilidade e honestidade.
Art. 68. Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posição ou cargo para impor ordens e opiniões, inferiorizar as pessoas e/ou dificultar o exercício profissional.
Atualmente a administração do PA vem responsabilizando a enfermagem pelos atrasos no atendimento, mas o que realmente está acontecendo é que desde de que transferiram a verdadeira mentora da organização do PA, que é a Sra. Derci, que hoje presta serviços no PA central, o pronto atendimento Bangu passou a gerar uma grande deficiência no seu gerenciamento, pois chove dentro da farmácia, da sala de sutura, fazem isolamento respiratório e de contato em frente a enfermaria das crianças etc.
O sindserve entrara em contato com administração, para apurar se há conivência da parte da diretoria do RH e a diretora geral dos PAs Andréia Romero, referente os fatos e caso o problema persistir entraremos com medidas viáveis , sem deixar de citar que as exigências dos funcionários é saída imediata de toda a diretoria do PA , e se preciso for, através de um paralização de 12 horas.
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