Aidan esconde inauguração da UPA do governo Dilma! SERÁ DOMINGO 22/04 ÀS 9H

O prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PTB), anunciou ontem em sua página de relacionamentos no Facebook que ainda nesta semana será inaugurada a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Sacadura Cabral, que começou a ser construída no ano passado. No entanto, a Prefeitura, procurada durante todo o dia, não informou a data específica da entrega.

As Unidades de Pronto Atendimento - UPA 24h são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências. São integrantes do componente pré-hospitalar fixo e devem ser implantadas em locais/unidades estratégicos para a configuração das redes de atenção à urgência, com acolhimento e classificação de risco em todas as unidades, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências. A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do Serviço Móvel de Urgência – SAMU que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação.


A última previsão era de que o equipamento fosse inaugurado em março. Outras duas unidades, do Centro e do Jardim Santo André, continuam em construção e sem data prevista de inauguração. A UPA Sacadura Cabral contará com no mínimo dois médicos, entre pediatras e clínicos gerais, poderá realizar 150 atendimentos por dia e terá oito leitos. A unidade fica na Rua Camilo Castelo Branco, esquina com a Rua Lauro Muller.

O investimento do governo federal foi de R$ 4,5 milhões para construir as três unidades. O serviço será especializado em atender casos urgentes e deverá desafogar a demanda nos prontos-socorros municipais.

REGIÃO
No mês passado, a Prefeitura de Mauá inaugurou duas UPAs, localizadas nas vilas Assis e Magini, as únicas da região a iniciarem atendimento neste ano. Com isso, o Grande ABC passou a ter dez equipamentos do tipo. São outras seis unidades em São Bernardo e uma em Diadema.

As três cidades que contam com UPAs convivem com o problema de falta de médicos especialistas interessados em trabalhar nas unidades. O Ministério da Saúde recomenda que cada unidade tenha, no mínimo, dois médicos, sendo um pediatra e um clínico geral. Porém, estes especialistas não são encontrados em parte dos equipamentos.

As administrações municipais admitem a falta dos profissionais e alegam que, apesar dos esforços e dos salários compatíveis com o mercado, há dificuldade para contratar médicos.

Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC