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A administração do prefeito de Sato André, Aidan Ravin (PTB), tem contrato com o Instituto Social Brasil Novo no valor de R$ 7,2 milhões por ano, o que significa um gasto mensal de R$ 4,5 mil por criança, uma vez que são atendidas em torno de 165.
O Brasil Novo é responsável por gerenciar as unidades de atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco pessoal. O Instituto, em 2010, substituiu o Neca, que prestava emergencialmente os serviços. Pelos serviços prestados durante cinco dias no ano passado, o Brasil Novo recebeu R$ 113 mil.
A Câmara aprovou nesta quinta-feira (11/08) requerimento da bancada do PT que questiona o contrato. Os petistas chegaram a fazer acusação de superfaturamento aos comparem os valores dos contratos de 2010 e 2011. “Precisamos de explicações do governo e queremos saber os valores despendidos mensalmente com cada criança nos anos de 2009, 2010 e 2011”, disse o líder da bancada, vereador Antonio Leite.
O secretário de Gabinete e de Saúde de Santo André, Nilson Bonome, disse que a Justiça e o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) exigiram da Prefeitura algumas adequações. “A casa que cuida das crianças não pode atender mais de 20 pessoas. Então, são mais gastos com imóveis e mão de obra”, argumentou.
De acordo com Bonome, além das 165 crianças, o município atende a “população flutuante” e citou como exemplo as crianças que são atendidas diariamente e, posteriormente devolvidas as suas famílias.
Apontamentos - Essa não é a primeira vez que o PT questiona esse tipo de contrato. Quando o governo Aidan fez a contratação do Neca, que substituiu o Instituto Castanheira, contratado pelo ex-prefeito João Avamileno (PT), foram feitos apontamentos de que Aidan pagava 36% pelos serviços executados.
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