quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Corte de gastos de Aidan sobe para R$ 480 milhões

Malatesta vai propor à bancada do PT a apresentação de requerimento de informações. Foto: Luciano Vicioni
Malatesta vai propor à bancada do PT a apresentação de requerimento de informações. Foto: Luciano Vicioni
 
Bancada do PT deve apresentar requerimento na sessão desta quinta para pedir informações sobre medida

O corte de 20% nos gastos orçamentários determinados pelo prefeito de Santo André, Aidan Ravin  (PTB), será estendido também às secretarias municipais e a redução poderá atingir R$ 540 milhões, já que a estimativa do Orçamento para 2012 é de R$ 2,7 bilhões.

Nesta terça-feira (14/02), foi publicado em reportagem na qual divulgou que a administração tinha determinado às empresas públicas e autarquias municipais a redução nas despesas orçamentárias, o que significa diminuição de R$ 160 milhões nos gastos.

O vereador Cláudio Malatesta (PT) disse que durante reunião da bancada petista, nesta quarta-feira (15/02), vai propor que seja apresentado na sessão um requerimento de informações sobre o motivo dos cortes no Orçamento. “É muito estranho fazer isso no início do ano. Essa iniciativa só seria normal se a Prefeitura tivesse no negativo. Mas ainda estamos no início do ano e não dá para saber se isso vai ocorrer realmente”, disse o parlamentar.
O vereador Tiago Nogueira (PT) acha que faltou planejamento do governo e coloca em dúvida os números apresentados na peça orçamentária. “O Orçamento pode ter sido superestimado pela administração com o intuito de ter mais liberdade para gastar. Outra hipótese é de que há um descontrole financeiro, principalmente das empresas públicas e das autarquias municipais, cuja situação anda muito ruim”, afirmou o petista.
Para Tiago, o corte de despesas poderá afetar a prestação de serviços, principalmente os de manutenção da cidade.
De acordo com a Prefeitura de Santo André, o congelamento das dotações orçamentárias no início de cada ano é normal e a medida visa o controle orçamentário e financeiro. O governo informou que os recursos economizados poderão ser utilizados no fim do exercício, desde que a área justifique esta necessidade.

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