Por culpa do governo Aidan Brunão ainda não pode receber torcedores

Está parcialmente resolvida a situação do Bruno Daniel. Com a liberação do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) restava apenas o aval da Federação Paulista para que o Ramalhão, enfim, pudesse voltar para casa. No entanto, nesta quinta-feira o MP (Ministério Público) se manifestou e vetou o estádio porque a Prefeitura não cumpriu determinações contidas em um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) assinado dia 25 de março de 2010 pelo diretor de Esportes, Almir Padalino. O órgão liberou o local para receber jogos, porém com os portões fechados, ou seja, sem presença de público.

Entre as exigências solicitadas pelo MP estão a instalação de para-raios, saída de emergência, laudo de estabilidade estrutural e melhorias nas instalações elétrica. Caso a Prefeitura não cumpra as exigências nos próximos dez dias, o município está sujeito a execução civil, ou seja, pode ser aplicada desde multa até penalizações mais severas contra a administração do prefeito Aidan Ravin (PTB).

"Na pior das hipóteses vamos jogar os últimos três jogos da Série A-2 no Bruno Daniel com os portões fechados, até que a Prefeitura cumpra o TAC. Se isso acontecer o estádio será liberado para a presença de público", explicou o diretor de futebol do Santo André, Sérgio do Prado. "Por enquanto, quem estava sendo penalizado era o clube e o torcedor, agora é apenas o torcedor", completa.

Até o momento, ninguém da Prefeitura se pronunciou a respeito.