terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sem acordo salarial , GCM realiza protesto contra governo Aidan

A Guarda Civil Municipal (GCM) promete fazer manifestação hoje (29), às 18h, a fim de pressionar a prefeitura a conceder reclassificação salarial à categoria. Antes, a concentração deve acontecer na Câmara, às 17h, e depois a corporação se­guirá em passeata, que sairá do Paço e terá como destino as principais ruas do Centro, como o calçadão da Coronel Oliveira Lima.

Segundo o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos (Sindserv), o guarda municipal Carlos Alberto Pavan, a corporação expressou irritação com a negativa da prefeitura às reivindicações na última sexta-feira. “Não houve sequer contraproposta do governo”, criticou. Segundo o dirigente, a gota d’água foi a declaração do secretário de Assuntos Jurídicos, Nijanil Bueno Brasil, que teria dito “que seria impossível conceder o aumento neste momento”, e “quem estivesse descontente que pegasse o boné e procurasse outro lugar para trabalhar”.


A GCM pleiteia a equiparação salarial aos vencimentos dos agentes de trânsito, de R$ 1,2 mil para R$ 1,9 mil. Para a presidente do Sindserv, Fátima de Carvalho, o “plano B” seria reivindicar o aumento da gratificação do risco de vida. “O prometido durante a campanha foi conceder 40% (dos vencimentos). Porém, apenas passou dos 18% para os atuais 25%, que fica muito abaixo do que tinha sido acordado”, reiterou Fátima. Procurado, o titular da pasta de Assuntos Jurídicos não retornou as ligações do Diário Regional até o fechamento desta edição.

Abono de Natal - O prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PTB), deve negociar durante a semana, a questão do abono de Natal, que beneficiará cerca de 8 mil servidores neste fim de ano.

O principal entrave se refere ao valor do beneficio. Alguns secretários ainda divergem sobre a quantia a ser destinada ao funcionalismo, que transita entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil, e poderia comprometer o orçamento, já que a gestão petebista afirmou que encontra dificuldades para fazer investimentos, atribuindo-as a dívidas oriundas de outras administrações.

De acordo com a presidente do Sindserv, Fátima de Carvalho, a demanda já foi protocolada no gabinete de Aidan. No entanto, não houve retorno. Segundo a dirigente, a exigência se deve às informações de que a prefeitura tem obtido superávit financeiro.

“O abono de 2010 foi de R$ 400. Agora, a receita aumentou e quem contribui é o funcionalismo público”, disse Fátima, que não descartou novas manifestações caso o valor não seja liberado.

“A reposição salarial ao funcionalismo foi de 14%, sendo 8% em abril, e agora esperamos o restante (6%) em dezembro. Porém, ainda assim é insuficiente. Se nossa reivindicação não for atendida, poderemos fazer novos protestos”, disse.

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