De 2 de março de 2009 a 1º de setembro de 2009, Daniel ocupou cargo denominado Administrativo Nível 9, com salário de R$ 2.994,77, no Instituto Nova, que dava suporte aos PAs (Pronto-Atendimentos) e mantinha os serviços da Saúde Mental.
A informação sobre o cargo que Daniel exerceu foi dada pelo próprio prefeito, em documento enviado à Câmara. A contratação dessa ONG gerou polêmica e críticas da oposição por ela ter recebido R$ 41 milhões dos cofres públicos.
“O fato comprova a relação de Daniel com o governo. O fato precisa ser investigado”, disse o vereador Tiago Nogueira (PT), membro da CPI dos Palhaços que investiga o contrato entre a Prefeitura e a Produz.
O vereador Tiago suspeita que o primo de Edson Salvo tenha deixado a ONG para ajudar na constituição da empresa criada no ano passado e contratada pela Prefeitura dois meses depois de sua fundação.
O vereador Tiago Nogueira se diz indignado porque os demais membros da CPI não querem ouvir os envolvidos nas denúncias. “Essa é mais uma prova de que é preciso pegar depoimentos na CPI”, disse.
O presidente da Comissão, Márcio da Farmácia (PSDB), e o relator da CPI, Gilberto do Primavera (PTB), usaram a tribuna da Câmara na sessão dessa terça-feira (22/11) para dizer que não detectaram irregularidades no contrato e por isso não há necessidade de prolongar as investigações e coletar depoimentos. Nesta quinta-feira (24/11), a CPI deve acabar em pizza e encerrar a apuração dos fatos.
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