Freitas assinou documento apresentado
por Calixto Antônio Junior como prova de que
Aidan o teria indicado para atuar na autarquia.
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A informação teria sido confirmada a Pavin pelo próprio prefeito de Santo André. As declarações de Pavin coincidem com o depoimento do superintendente adjunto da autarquia, Dovilio Ferrari Filho, que na terça-feira também relatou à Polícia que a ordem para nomear Calixto teria como origem o gabinete do prefeito.
A fala confirma ainda o depoimento do próprio Calixto Antônio Júnior, apontado como operador do esquema e que relatou que foi indicado pelo prefeito de Santo André. Desde o início das investigações, Aidan Ravin nega as acusações.
“Ele [Ângelo Pavin] negou o conhecimento e até a existência de esquema montado dentro do Semasa para venda de licenças ambientais”, relata o delegado Gilmar Bessa, que colheu o depoimento do superintendente nesta quarta.
Pavin alegou que a autorização para realização em um empreendimento no município passa por vários órgãos dentro da Prefeitura, não somente pelo Semasa, o que tornaria inviável a existência do suposto esquema de corrupção de forma isolada na autarquia.
O superintendente avaliou que o esquema somente existiria, caso alguém que tivesse autonomia sobre todas as áreas da Prefeitura estivesse à frente do processo de corrupção. Questionado quem teria este poder, Pavin afirmou: “Atualmente, só o prefeito”.
Depoimento – O diretor financeiro do Semasa, Nelson de Freitas, deve depor à Polícia nesta quinta-feira. Freitas assinou documento apresentado por Calixto Antônio Junior como prova de que Aidan o teria indicado para atuar na autarquia.
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