quinta-feira, 3 de março de 2011

Na foto tava tudo bonito, mais na realidade mais buraco a vista

Após dois meses de obras com interdições parciais, a Prefeitura de Santo André irá fechar, a partir de sábado, a pista sentido bairro-Centro do Viaduto Adib Chammas. A interdição complicará ainda mais o trânsito no eixo de ligação entre a área central e a região dos bairros Jaçatuba, Curuçá e Parque das Nações. O bloqueio está previsto para durar 18 dias.

Desde o início da intervenção, o viaduto estava parcialmente fechado, com alternância entre as pistas bloqueadas para o tráfego. No início das obras, a Prefeitura afirmou que o prazo para conclusão dos serviços era de três meses.

Em nota, a administração informou que o motivo do bloqueio é agilizar o andamento das obras que, segundo o poder público, estão na fase de troca das juntas de dilatação. "As juntas servem para permitir que o sistema possa se movimentar sem sofrer deslocamento ou rachaduras", diz o documento.

Atualmente, mesmo com parte da pista liberada, o motorista enfrenta dificuldade em ambos os sentidos do elevado, que tem extensão de aproximadamente 1 km. A equipe do Diário esteve na via ontem, às 17h30, e demorou dez minutos para fazer a travessia em direção ao Paço.

Como alternativa, a administração sugere os viadutos Pedro Dell''Antonia, no Centro, Cassaquera, na Vila Homero Thon e Castelo Branco, próximo à estação Prefeito Saladino.

Apesar de a Prefeitura dizer que está fazendo "intenso trabalho de orientação aos motoristas", muitos ainda não sabiam da interdição total da pista a partir de sábado. Poucas faixas foram vistas no entorno do elevado.



RECLAMAÇÕES

Entre as principais reclamações de motoristas e moradores das áreas afetadas pela reforma está o horário em que as obras são executadas. "A Prefeitura pisou na bola. Em vez de arrumar de madrugada, quando é mais tranquilo, faz a obra no horário de pico. Agora, com tudo interditado, isso vai virar um caos ainda maior", lamenta o metalúrgico Evaldo Hodel, 45 anos, morador da Vila Curuçá.

Mesmo com parte da via liberada, os viadutos Cassaquera e Castelo Branco já têm sido utilizados como rota de fuga. "São opções que também demoram, mas, indo por esses caminhos, pelo menos não ficamos parados no trânsito", pontua o aposentado Hélio Morgan, 67.

Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC





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