sexta-feira, 25 de março de 2011

Estudantes protestam contra tarifa de ônibus abusiva do Aidan

Cerca de 50 integrantes da Assembleia Nacional do Estudante Livre (Anel) compareceram ontem à Câmara de Santo André para protestar durante a sessão contra o reajuste de 9,4% na tarifa de ônibus municipal, que em janeiro subiu de R$ 2,65 para R$ 2,90.

Segundo Rafael Nascimento Pereira, um dos líderes do movimento, o objetivo da manifestação é chamar a atenção das autoridades para os problemas enfrentados pelos estudantes. “Resolvemos fazer essa agitação para pedir que o aumento da passagem seja revogado. Também queremos passe livre para os estudantes que estão desempregados, já que muita gente deixa de ir à escola por não ter dinheiro para pagar o ônibus. Melhoria nas condições do serviço também é algo a ser discutido, porque falta infraestrutura e perdemos sempre muito tempo esperando no ponto”, disse.
De acordo com Pereira, a intenção é fazer grande ato de protesto na frente do Consórcio Intermunicipal do ABC, em abril. “Vamos exigir que seja marcada audiência extraordinária com todos os prefeitos para tratarmos o assunto. Já nos falaram que isso aqui é baderna, mas não é. Por meio desses movimentos é que vamos conseguir conquistas, assim como aconteceu em outros Estados”, afirmou.

Boulevard Itambé
Os comerciantes do Boulevard Itambé também marcaram presença na sessão da Câmara para, novamente, pedir melhorias na galeria de comércio informal que fica no Centro da cidade.
“Até agora ninguém fez nada. Por isso resolvemos vir até aqui para sensibilizar nossos vereadores”, disse Ana Lucia de Araujo, vice presidente da Associação dos Comerciantes Informais do Boulevard Itambé (Acerbisa).

De acordo com Ana, no fim do ano passado foram feitas promessas de melhorias aos lojistas. “Falaram que, em janeiro, teríamos uma posição, mas não foi o que aconteceu. Solicitamos várias vezes reunião com o prefeito (Aidan Ravin), mas não está mais nos atendendo. Cansamos de esperar”, afirmou.

O complexo de lojas populares é um espaço construído pela prefeitura em junho de 2008 para abrigar comerciantes que foram retirados das ruas do Centro. No total, 133 quiosques formam a galeria, que atualmente encontra-se com vários problemas estruturais. Questionada sobre o tema, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Santo André relatou que já está apurando as queixas dos comerciantes para se posicionar sobre o caso.

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