Segundo a representação, o regimento interno da Câmara impediria o tucano de participar da investigação e sequer presidir a comissão, que finalizou a apuração dia 1º sem convocação dos envolvidos para prestar esclarecimentos ou qualquer outra ação mais acentuada. "Está tudo recheado de erros. Provocamos o MP, pois a comissão foi manipulada. Para mim, está comprovado que a Produz não tem exclusividade alguma. Foi mera terceirização fraudulenta", sustentou o petista.
Em 2010, a administração liberou festa natalina para crianças, na Praça Mário Guindani, ao lado da farmácia do tucano, que presidiu a CPI. O vereador fez emenda orçamentária de aproximadamente R$ 50 mil para custear a festa.
A CPI foi instaurada no Legislativo para investigar eventuais irregularidades na contratação da empresa, sem licitação, por notória especialização. Em dois meses de fundação, a Produz conseguiu convênio com a Secretaria de Cultura, encabeçada por Edson Salvo Melo, para realizar apresentações artísticas. Ao todo, foram 17 contratos. O primo do secretário, Daniel de Moraes Salvo, amigo do dono da Produz, Thiago Pinheiro Augusto, aparece como contato administrativo.
Marcos nega o envolvimento com a empresa. O tucano alegou que a contratação se deu antes das denúncias. "Não tinha conhecimento que era a Produz que realizou a festa. Neste ano terá outro evento com as crianças e com nova empresa (Branco Produções)."
Tiago Nogueira adiantou que na semana que vem vai protocolar o documento na Polícia Federal e Gaeco.
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