Merda cara: Governo Aidan tem cocô mais caro do Grande ABC.

O Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André cobra para novas instalações de esgoto, com base no decreto 618/2011, 452,67 FMPs (Fator Monetário Padrão), ou R$ 1.133,21. Essa é a menor tarifa para o serviço, para tubulações de 100 mm. O valor mais alto é R$ 1.345,82, para diâmetro de 150 mm.

O Semasa informou que "há sete anos não havia reajuste nas tarifas de ligação de água e esgoto (a nova cobrança começou em setembro). Nesse período, o custo de materiais, manutenção e operação foram atualizados anualmente". O órgão ainda ressaltou que trabalha com ligações sociais gratuitas, incluídas em planos habitacionais e de saneamento.
O valor é bem mais salgado do que em outros municípios. A segunda taxa mais cara da região para instalação de esgoto é de Mauá, que cobra R$ 320,2. Em São Caetano, a ligação de esgoto fica em R$ 206,58. Segundo o Departamento de Água e Esgoto da cidade, os critérios para fixação das taxas são de ordem operacional, dependendo do local que receberá a nova ligação, material utilizado, equipamentos, mão de obra e horas trabalhadas.

Em Diadema, núcleos em processo de urbanização pagam tarifa social de R$ 75 pela ligação de esgoto. O valor mais alto cobrado pelo serviço na cidade fica em R$ 350 (para tubulações com diâmetro de 150 mm). A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, responsável pelos serviços em São Bernardo, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, não cobra a primeira ligação de esgoto residencial de diâmetro mínimo.

ÁGUA

Já para nova ligação de água, São Caetano tem a taxa mais alta entre as cidades da região, com R$ 399,85. Santo André está em segundo lugar, com valor cobrado de R$ 360,56. A tarifa em Mauá é de R$ 302,96.

A cobrança em Diadema varia conforme as especificidades técnicas da ligação, de acordo com a Companhia de Saneamento de Diadema. A taxa mais baixa de ligação de água para residências é de R$ 58 e a mais alta, de R$ 310. A Sabesp não cobra tarifa pela ligação de água de diâmetro mínimo. O serviço é gratuito em alguns casos, como habitações consideradas de importância social, entidades assistenciais e hortas comunitárias. Para os demais imóveis que não estejam nessas categorias, o preço é de R$ 100.

PROBLEMAS

Para a urbanista Lucila Lacreta, do Movimento Defenda SP, as altas taxas praticadas pelos órgãos desestimulam a população mais carente a procurar pelo saneamento básico. "A falta de coleta de esgoto causam problemas sérios para a saúde e higiene das pessoas, trazendo toda sorte de doenças, como hepatite e dengue, além de infestações de ratos e insetos."

A saída para resolver essa equação, segundo a especialista, é o subsídio do poder público para ligações de água e esgoto para a população carente ou a criação de tarifas sociais, com preço reduzido. "É preciso que as prefeituras entendam que o gasto com saneamento reduz o número de procura aos serviços de Saúde", observou.



Com informações do DGABC