"Queremos apenas que os nossos direitos sejam igualmente respeitados”
A manhã deste domingo (18/12) foi marcada por uma manifestação de cerca de 100 moradores do Bairro Baraldi, em São Bernardo. A população, que ficou isolada após o fechamento da Estrada do Montanhão, recolheu mais de mil assinaturas contrárias à medida. O abaixo-assinado será levado a promotores públicos, em reunião marcada para esta segunda-feira (19/12).
A Estrada do Montanhão, obstruída por determinação Judicial pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), na última quinta-feira (15/12), tem 110 anos. A via começa no Jardim Silvina, em São Bernardo, passa pelo Parque do Pedroso, em Santo André, e termina no Baraldi.
Os moradores querem igualdade de direitos, uma vez que o acesso via Baraldi foi liberado parcialmente neste fim de semana para os visitantes do Santuário Nacional de Umbanda, que fica no perímetro de Santo André. O espaço religioso recebeu aproximadamente três mil pessoas neste domingo.
“Nós não estamos contra os visitantes do Santuário; queremos apenas que os nossos direitos sejam igualmente respeitados”, afirma o motorista Edson Gomes Marto, um dos integrantes do movimento contra a intervenção na estrada. A PM (Polícia Militar) esteve no local para acompanhar o protesto, que foi bastante pacífico. “O nosso único objetivo é manter a segurança de todos”, afirmou o tenente Belantoni.
Com o acesso por meio do Jardim Silvina bloqueado, as 220 famílias do Baraldi precisam agora percorrer 40 quilômetros para utilizar os serviços de saúde de São Bernardo. “Não temos fichas de cadastro nos postos de saúde de Santo André, porque não moramos na cidade. Precisamos fazer um trajeto de uma hora e meia para chegarmos à unidade do Silvina. Antes, o percurso pela Estrada era de 20 minutos”, conta Maria de Matos da Silva.
A dona de casa, aliás, sente na pele a situação do fechamento da estrada. Três vezes por semana, Maria precisa levar a filha Maria Clara, 2 anos, deficiente física, a uma clínica de reabilitação no Rudge Ramos. “Não tenho mais como ir. Ela faz o tratamento todo lá. As atendentes da clínica seguraram minha vaga até a primeira semana de janeiro, mas depois disto esta não é mais garantida”, desabafa.
Entenda o caso
O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) cumpriu a decisão judicial e fechou o perímetro da estrada do Montanhão que corta o município, deixando isolados moradores do Bairro Baraldi, em São Bernardo, que utilizavam a via. A ação ocorreu nessa quinta-feira (15/12).
A estrada do Montanhão tem cerca de 110 anos e começa no Jardim Silvina, em São Bernardo, passa por dentro do Parque do Pedroso, em Santo André, e volta ao Bairro Baraldi, em São Bernardo, onde vivem 220 famílias. A decisão do bloqueio da via foi tomada pela juíza Ana Lúcia Xavier Goldman, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Santo André. A ação para o fechamento da estrada e dos acessos informais do parque foi movida, em 1992, pelo Ministério Público de Santo André.
Os caminhões e as máquinas do Semasa chegaram ao local acompanhados por 150 policiais militares para cumprir a ordem judicial. “Tentamos argumentar com os policiais que o fechamento nos prejudicaria, pois ficaríamos sem acesso à escola, postos de saúde e transporte público”, lamentou Daniel Abrahão Tomandl, líder comunitário local.
http://abcdmaior.com.br/
A manhã deste domingo (18/12) foi marcada por uma manifestação de cerca de 100 moradores do Bairro Baraldi, em São Bernardo. A população, que ficou isolada após o fechamento da Estrada do Montanhão, recolheu mais de mil assinaturas contrárias à medida. O abaixo-assinado será levado a promotores públicos, em reunião marcada para esta segunda-feira (19/12).
A Estrada do Montanhão, obstruída por determinação Judicial pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), na última quinta-feira (15/12), tem 110 anos. A via começa no Jardim Silvina, em São Bernardo, passa pelo Parque do Pedroso, em Santo André, e termina no Baraldi.
Os moradores querem igualdade de direitos, uma vez que o acesso via Baraldi foi liberado parcialmente neste fim de semana para os visitantes do Santuário Nacional de Umbanda, que fica no perímetro de Santo André. O espaço religioso recebeu aproximadamente três mil pessoas neste domingo.
“Nós não estamos contra os visitantes do Santuário; queremos apenas que os nossos direitos sejam igualmente respeitados”, afirma o motorista Edson Gomes Marto, um dos integrantes do movimento contra a intervenção na estrada. A PM (Polícia Militar) esteve no local para acompanhar o protesto, que foi bastante pacífico. “O nosso único objetivo é manter a segurança de todos”, afirmou o tenente Belantoni.
Com o acesso por meio do Jardim Silvina bloqueado, as 220 famílias do Baraldi precisam agora percorrer 40 quilômetros para utilizar os serviços de saúde de São Bernardo. “Não temos fichas de cadastro nos postos de saúde de Santo André, porque não moramos na cidade. Precisamos fazer um trajeto de uma hora e meia para chegarmos à unidade do Silvina. Antes, o percurso pela Estrada era de 20 minutos”, conta Maria de Matos da Silva.
A dona de casa, aliás, sente na pele a situação do fechamento da estrada. Três vezes por semana, Maria precisa levar a filha Maria Clara, 2 anos, deficiente física, a uma clínica de reabilitação no Rudge Ramos. “Não tenho mais como ir. Ela faz o tratamento todo lá. As atendentes da clínica seguraram minha vaga até a primeira semana de janeiro, mas depois disto esta não é mais garantida”, desabafa.
Entenda o caso
O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) cumpriu a decisão judicial e fechou o perímetro da estrada do Montanhão que corta o município, deixando isolados moradores do Bairro Baraldi, em São Bernardo, que utilizavam a via. A ação ocorreu nessa quinta-feira (15/12).
A estrada do Montanhão tem cerca de 110 anos e começa no Jardim Silvina, em São Bernardo, passa por dentro do Parque do Pedroso, em Santo André, e volta ao Bairro Baraldi, em São Bernardo, onde vivem 220 famílias. A decisão do bloqueio da via foi tomada pela juíza Ana Lúcia Xavier Goldman, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Santo André. A ação para o fechamento da estrada e dos acessos informais do parque foi movida, em 1992, pelo Ministério Público de Santo André.
Os caminhões e as máquinas do Semasa chegaram ao local acompanhados por 150 policiais militares para cumprir a ordem judicial. “Tentamos argumentar com os policiais que o fechamento nos prejudicaria, pois ficaríamos sem acesso à escola, postos de saúde e transporte público”, lamentou Daniel Abrahão Tomandl, líder comunitário local.
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