segunda-feira, 30 de maio de 2011

Perseguição do Aidan: Funcionário investigado diz que Semasa lhe deu folgas

Fátima diz que Sindicato teve acesso a documentos que comprovam versão do servidor.

O funcionário do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) Ednilson Fereira dos Santos se diz indignado com a divulgação da assessoria de imprensa da Prefeitura de sofre processo administrativo na autarquia porque teria usado o horário de trabalho (14h às 22h) da última quarta-feira  (25/05) para convocar, em caminhão de som, moradores dos bairros  Sacadura Cabral e Palmares para participarem do debate na Câmara sobre a Fundação Casa.
Edimlson afirma que trabalhou no domingo (22/05) e que usou seu banco de horas para folgar na quarta. “Tenho a informar que no dia 25 de maio me ausentei do trabalho por estar em atividade particular. Esta ausência foi comunicada anteriormente e autorizada por meu superior hierárquico, e as horas foram autorizadas para débito de banco de horas”, afirmou. Ele declarou que seu superior é José Campos Neri, gerente de Resíduos Sólidos do Semasa.

“Tanto a Prefeitura quanto o Semasa já tinham conhecimento desta informação, uma vez que ligaram no dia 25 para minha chefia para confirmar que não estava trabalhando. O registro de ponto, disponível no sistema interno do Semasa, comprova esta informação”, completou.

Ednilson se mostrou surpreso, pois soube do processo através da imprensa. “Nesta quinta-feira, dia 26 de maio, trabalhei normalmente e em nenhum momento fui comunicado sobre existência de processo investigatório. Procedimento como este no ambiente de trabalho, sem comprovação, caracteriza-se assédio moral”, disse.

Apesar da divulgação da nota da Prefeitura sobre a abertura do processo contra o servidor, o presidente do Semasa, Angelo Pavin, disse que não tinha conhecimento do fato e afirmou que na segunda-feira (30/05) vai se informar sobre o que está acontecendo. “Nossa intenção não é de prejudicar ninguém. Vou conversar no Departamento de Resíduos Sólidos e saber o que ocorreu”, afirmou.

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Santo André, Fátima de Carvalho, disse ter tido acesso aos documentos que comprovam que o funcionário usou o banco de horas na quarta. “Estão tratando o fato como uma questão política”, lamentou Fátima ao se referir sobre debate da Fundação Casa, que ocorreu na Câmara, onde integrantes do governo foram acusados de organizar claques para ofender os vereadores. A administração Ravin defende a construção da Fundação Casa no bairro Sacadura Cabral e alguns vereadores e moradores têm se mostrado contra a medida, como é o caso do vereador Paulinho Serra (PSDB).

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