segunda-feira, 30 de maio de 2011

Irregularidade do Aidan: Licitação barrada em Santo André envolve R$ 2 milhões

 A licitação está ligada à Secretaria de Cultura, que vem enfrentando uma série de polêmicas 

O prefeito de Santo André, Aidan  Ravin (PTB), considerou “normal” o fato de o TCE (Tribunal de Contas do Estado) suspender licitação da Prefeitura de Santo André para a contratação de empresas especializadas em eventos da cidade. A licitação envolve R$ 2 milhões e foi barrada devido a um pedido de impugnação de uma empresa.

“Antigamente, o TCE levava três anos para fazer os julgamentos. Agora, é rápido e dá oportunidade para corrigirmos o que está errado. Isso acontece em todas as cidades”, afirmou Aidan. Para ele, o julgamento rápido faz com que as contas administrativas não apresentem problemas futuros, já que as falhas são corrigidas antes da conclusão das licitações.

O homem-forte do governo Aidan, o Super secretário de Saúde Nilson Bonome, disse que a licitação envolve uma contratação de R$ 2 milhões e uma empresa se sentiu prejudicada porque a Prefeitura exigiu no edital que a fornecedora, além da mão de obra e montagem de toda a infraestrutura, incluindo transporte, montagem, instalação, operação, com manutenção e desmontagem necessária durante todo o período de realização do evento, ainda forneça banheiros químicos.

“Nem toda empresa que mexe com tendas, barricadas e palcos tem banheiro químico. Tem empresa, por exemplo, em São Caetano, que tem tudo isso, mas algumas empresas se sentiram prejudicadas porque não conseguiram atender todas as exigências do edital”, explicou Bonome.

O comunicado da suspensão da licitação foi feito pela Prefeitura nesta quinta-feira (26/05) e a  Câmara já aprovou requerimento do vereador Tiago Nogueira (PT) no qual pede explicações sobre o motivo da suspensão da licitação, bem como a quantidade de eventos que a Prefeitura quer realizar na cidade.

A licitação está ligada à Secretaria de Cultura, que vem enfrentando uma série de polêmicas com relação à contratação de empresas, inclusive sem licitação, como foi o caso da empresa Produz Eventos para a realização de shows com palhaços a um custo de R$ 165 mil.

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