segunda-feira, 30 de maio de 2011

Fundação Casa tem obras lacradas em Santo André

Prossegue o impasse na construção das duas unidades da Fundação Casa na avenida Dom Jorge Marcos de Oliveira, em Santo André. Com a chegada do termo de lacração da Prefeitura, o reinício das obras, agendado para esta quinta-feira (26/05), foi mais uma vez adiado.

Apesar de a entidade estadual garantir que as intervenções continuam normalmente, funcionários da MVG Engenharia e Construção, empresa responsável pela obra, asseguram que os trabalhadores estão desde a última segunda-feira (23/05) de braços cruzados.

“A obra não está sendo executada por questões políticas. E vamos continuar parados devido ao termo de lacração, apesar de o Estado nos pedir para dar continuidade”, assegurou o engenheiro responsável pelas construções, Cassiano Pinheiro. Mesmo assim, todos os dias os operários seguem para o local e aguardam resposta para saber se poderão trabalhar. No total, seis trabalhadores esperam uma definição. “Temos de vir para cá todos os dias, pois há muito material da empresa e temos de zelar por essas ferramentas”, explicou o administrador da obra, Leonardo Soares Caciatori.


Na quinta-feira (26/05), para cumprir o documento de embargo da Prefeitura, a empresa desmontou o bate-estaca. “Uma comissão de moradores contrários à construção acompanhou a desmontagem que levou pouco mais de duas horas. Quem mora aqui disse que vai tentar impedir que as unidades sejam instaladas”, disse Caciatori. Quanto à continuidade dos trabalhos no terreno do Sacadura Cabral, o administrador da obra afirmou que ainda não sabe o que poderá ocorrer. “Não há o que fazer a não ser esperar por uma definição”, afirmou. “Aguardamos ofício da Fundação autorizando a retomada dos trabalhos.”

Apesar das afirmações da MVG, a assessoria da Fundação Casa informou que não houve nenhuma ordem para paralisar as obras no ABCD. E ainda reafirmou que a retomada das intervenções se deu nesta quinta-feira (26/05) com o início da readequação do canteiro de obras e das ferramentas. A Fundação estima que demore entre um ou dois dias até que as construções sejam retomadas por completo. Sobre o fato de a empresa ter desmontado o bate-estaca, a assessoria disse que foi um procedimento padrão ao embargo emitido pela Prefeitura.

http://www.abcdmaior.com.br/

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