O material fornecido ao Ministério Público Estadual, contém notas de prestação de serviços, que indicariam indícios de superfaturamento para desvio de dinheiro público.
A ONG localizada em Mauá, foi contratada em março de 2010, para prestar serviços de combate à dengue e suporte logístico à prefeitura de Santo André. Os repasses anuais realizados pela administração somaram R$18 milhões.
Após realizar uma investigação minuciosa na prestação de contas do Instituto, uma fonte interna chegou a dizer que o material era uma “enxurrada de irregularidades e má-versação do dinheiro público”.
Todo o material aprovado recebeu a chancela do ex-homem forte da administração, e pré-candidato a prefeito, Nilson Bonome, na época secretário de Saúde.
O promotor Roberto Wider Junior, responsável pela investigação, trabalha com a informação que Lea Marina Ferreira, que aparece como testemunha no termo aditivo do contrato assinado por Bonome pode ser a peça chave no esquema de desvio de recursos.
Um dos pontos que merecerá investigação das autoridades é a suposta avalização do então secretário Nilson Bonome à documentação apresentada pelo Instituto acusado, para justificar os gastos não comprovados. Os apontamentos de Bonome colidiriam frontalmente com a avaliação do atual secretário de Saúde, Antonio de Giovanni Neto, de que houve desvio do dinheiro público.
Em ofício datado de 28 de março, o secretário de Assuntos Jurídicos, Niljanil Bueno Brasil afirma que os endereços apresentados em notas fiscais não correspondem a sua localização.
Fonte: http://www.jornalhojelivre.com.br
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