sexta-feira, 26 de outubro de 2012

PF pode investigar Instituto Carvalho na gestão Aidan Ravin

O caso envolvendo a quebra de contrato da Prefeitura de Santo André com o Instituto Educacional Carvalho e ação no MPE ga­nhou novos contornos que podem levar à intervenção da Polícia Federal, diante de uma avaliação inicial do potencial prejuízo causado aos cofres públicos, incluin­do o governo federal.


O material fornecido ao Ministério Público Estadual, contém notas de prestação de serviços, que indicariam indícios de superfaturamen­to para desvio de dinheiro público.
A ONG localizada em Mauá, foi contratada em março de 2010, para prestar serviços de combate à dengue e suporte logístico à prefeitura de Santo André. Os repasses anuais realiza­dos pela administração so­maram R$18 milhões.
Após realizar uma investigação minuciosa na prestação de contas do Instituto, uma fonte interna chegou a dizer que o mate­rial era uma “enxurrada de irregularidades e má-versa­ção do dinheiro público”.
Todo o material aprova­do recebeu a chancela do ex-homem forte da admi­nistração, e pré-candidato a prefeito, Nilson Bonome, na época secretário de Saúde.

O promotor Roberto Wider Junior, responsável pela investigação, trabalha com a informação que Lea Marina Ferreira, que apa­rece como testemunha no termo aditivo do contrato assinado por Bonome pode ser a peça chave no esque­ma de desvio de recursos.
Um dos pontos que merecerá investigação das autoridades é a suposta avalização do então se­cretário Nilson Bonome à documentação apresenta­da pelo Instituto acusado, para justificar os gastos não comprovados. Os aponta­mentos de Bonome coli­diriam frontalmente com a avaliação do atual secre­tário de Saúde, Antonio de Giovanni Neto, de que houve desvio do dinheiro público.
Em ofício datado de 28 de março, o secretário de Assuntos Jurídicos, Niljanil Bueno Brasil afirma que os endereços apresentados em notas fiscais não correspon­dem a sua localização.

Fonte: http://www.jornalhojelivre.com.br

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