quinta-feira, 23 de junho de 2011

Sindserv de Sto.André pede reintegração de funcionário ao Semasa

Sindicato alega assédio moral e move ação contra administração de Aidan

O Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos de Santo André) entrará, na próxima segunda-feira (27/06), com ação judicial contra a administração do prefeito Aidan Ravin (PT) pela transferência do agente ambiental Edinilson Ferreira dos Santos do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) para a Secretaria de Gestão de Recursos Naturais de Paranapiacaba e Parque Andreense. “O que foi praticado é assédio moral e retaliação, pois o funcionário fez concurso para o Semasa e não para a Prefeitura”, disse a representante legal do Sindicato, Fátima de Carvalho.

Após escândalos e denúncias envolvendo sexo, drogas e superfaturamento na autarquia, dois funcionários, entre eles Edinilson, foram transferidos do Departamento de Resíduos Sólidos do Semasa, alvo de todas as acusações. Os servidores não têm relação com os episódios, mas o Sindserv afirma que o governo suspeita que tenha havido vazamento de informações por parte deles. “Só que não há provas disso, portanto, é assédio moral”, afirmou Fátima.
O gerente de coleta José Campos Nery também foi remanejado do departamento para a mesma Secretaria da Prefeitura, mas não procurou o sindicato para fazer questionamentos sobre a medida adotada pelo governo Aidan.

A ação do Sindserv solicitará a reintegração do funcionário no local do trabalho. “Fiz concurso para o Semasa e não para a Prefeitura. O que estou sofrendo é uma perseguição política”, disse Edinilson. Recentemente, Edinilson já tinha se envolvido em problemas com a Administração Aidan Ravin por ser contra a construção de uma unidade da Fundação Casa – antiga Febem –, no bairro Sacadura Cabral. O servidor, inclusive, saiu em carro de som para convocar os moradores a participarem de audiência pública para debater o assunto na Câmara.

O Sindiserv (Sindicato dos Servidores Públicos de Santo André) também organiza manifestação contra a suposta retaliação aos servidores. A partir da semana que vem, o jornal oficial da categoria denunciará o fato. “Quem praticou sexo no Semasa e outros atos ilícitos não foi punido, foi até promovido. Enquanto isso, quem trabalha corretamente sofre perseguição”, afirmou Fátima.

O Semasa foi procurado, mas não se posicionou sobre o assunto.

Por: Gislayne Jacinto do Jornal ABCD Maior

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